Vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o senador Zequinha Marinho festejou o aumento de 6,3% dos recursos disponibilizados pelo Plano Safra 2021-2022 em relação ao que foi assegurado pelo governo no último período. Em valores reais, serão disponibilizados R$ 251,2 bilhões para o custeio e financiamento, bem como para a ampliação de recurso para técnicas agrícolas sustentáveis. Apesar do momento de dificuldades financeiras, o agro foi poupado. A expectativa do governo é que o agro se consolide como o setor mais dinâmico da economia brasileira.
“A atuação da ministra Tereza Cristina (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA) junto ao Congresso Nacional foi essencial para que as diretrizes do Plano Safra deste ano estivessem bem alinhadas com a demanda do setor. Destaco a priorização da agricultura familiar, responsável por 70% de toda a produção de alimentos do país, e os investimentos em especial na agricultura de baixo carbono, fundamental para mudarmos a imagem da produção brasileira no mercado internacional”, avaliou o senador.
Cerca de R$ 40 bilhões do total disponibilizado será destinado para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 3% a 4,5%. Para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foram assegurados R$ 34 bilhões, dos quais R$ 29,18 bilhões para custeio e comercialização e R$ 4,88 bilhões para investimento, com juros de até 6,5% ao ano.
Pouco mais de R$ 5 bilhões financiarão o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), representando uma ampliação de 101% em relação ao Plano Safra anterior. As taxas de juros praticadas para essa modalidade variam de 5,5% e 7% ao ano. O Plano abrange também o financiamento à produção de bioinsumos, de energia renovável e à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais.
Com R$ 14,9 bilhões a mais do que no plano anterior, os financiamentos do Plano Safra 2021-2022 poderão ser contratados de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022.
Para o senador Zequinha Marinho, “o novo Plano Safra, ao disponibilizar recursos em condições mais competitivas para o pequeno e médio produtor, permitirá o avanço do agro em bases cada vez mais sustentáveis, rompendo barreiras por parte de alguns países e mostrando ao mundo que o Brasil sabe produzir com qualidade, segurança e consciência ambiental”, concluiu.