O agro brasileiro deu ontem, 11 de maio de 2021, um importante passo para sua digitalização. Com a primeira instalação da antena 5G, no município de Rondonópolis (MT), o governo federal cria novas condições para que a produção nacional ganhe em competitividade e reduza custos e perdas na produção. Vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o senador Zequinha Marinho, esteve presente no lançamento da primeira antena 5G no campo. “Trata-se de uma verdadeira revolução, colocando nossa produção em patamares superiores ao que é verificado no mundo todo. Além de digitalizar o processo produtivo, a conexão 5G leva cidadania e oportunidades para que nossos produtores rurais se tornem cada vez mais competitivos”, comentou o senador Zequinha.
A partir da conexão 5G, que garante conexão de internet móvel mais rápida, ágil e econômica, drones e uma nova tecnologia será introduzida na produção rural, enviando informações sobre comportamento e saúde do animal e manutenção de condições climáticas da lavoura, por exemplo.
Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a tecnologia 5G “vai trazer melhoria no social, ambiental e na produtividade do agro brasileiro. Isto é o início de uma estrada do que virá para o futuro do agro brasileiro”, comentou a titular do MAPA, que tem trabalhado para que esse processo chegue em todos os cantos do Brasil.
Responsável pelo processo do leilão do 5G no Brasil, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, reforçou o papel da nova tecnologia para o fortalecimento da produção brasileira. “Para o agronegócio, que é quem está fazendo o nosso Brasil crescer, mesmo nessa crise, junto às telecomunicações, será um avanço gigantesco. O 5G vai fazer com que o nosso agro cresça 20% a mais, em média, e esse leilão está muito próximo de acontecer”, destacou o ministro.
A expectativa do governo é que até o final deste ano, sejam iniciados 20 projetos pilotos de 5G em todo o país. Com a previsão de julho de 2022, as capitais brasileiras já deverão ter sido conectadas com a nova tecnologia. “Trabalharei junto ao governo para que o Pará seja um dos próximos estados a receber essa tecnologia, garantindo competitividade, redução de custos, maior segurança e sustentabilidade à nossa produção. O Pará dará um salto em sua produção ao melhorar a conectividade no campo”, conclui o senador.