Dentro de 15 dias, jovens atletas do projeto Passaporte Para Vitória (PPV) estarão em campo para disputar a bola com os garotos da categoria sub-17 do Paysandu Sport Club.
A informação foi anunciada pelo ex-jogador do time bicolor e atual coordenador técnico das categorias de base do clube, Ricardo Lecheva, no final da manhã desta quarta-feira (3). Ele esteve no Centro de Treinamento Euro, localizado no bairro do Tenoné, onde acompanhou a "peneira", da qual participaram cerca de 40 jovens atletas dos polos do PPV da capital.
Na beira do campo, a seleção foi acompanhada pelo coordenador estadual do PPV, Jami Leite, além de monitores dos polos dos bairros do Tenoné e Guamá, e do distrito de Icoaraci, que selecionaram os atletas participantes da atividade parceria entre o Paysandu e o Instituto Léo Moura, administrado no Pará por meio do mandato do senador Zequinha Marinho, desde o final de 2022.
"Vamos fazer uma avaliação prévia hoje, e acompanhar alguns outros trabalhos. Previamente, marcamos um jogo treino com o time principal sub-17 do Paysandu, um jogo mais qualificado para esses atletas aqui. Mas acho que essa porta aberta do Paysandu com o Instituto Léo Moura tende somente aumentar. Quem sabe a gente possa tirar daqui um atleta que posteriormente possa estar brilhando no futebol paraense, nacional e até internacional", garantiu o coordenador.
"Hoje é mais uma oportunidade que o Instituto oferece, que o senador Zequinha Marinho coloca recursos, aqui no Pará, para termos nos 25 polos no estado. Estamos aqui dando mais um passo. Além de formar o cidadão, estamos dando oportunidade àqueles talentos que encontramos dentro dos polos. É uma oportunidade dentro de um grande clube, que é o Paysandu. Fechamos uma parceria e trouxemos o Lecheva para avaliar esse grupo", ressaltou Jami Leite.
Os grupos dos três polos de Belém do PPV tiveram oportunidade de mostrar as performances sob o olhar e avaliação atenta do coordenador bicolor. Três tempos de 20 minutos, cada, foram suficientes para avaliação de todos os jogadores.
"A gente sabe que a nossa avaliação é um pouquinho mais criteriosa do que descobrir bons jogadores. Temos um olhar mais técnico da coisa. Hoje, o trabalho realizado foi curto, e as vezes as condições do campo dificultam, então a gente analisou a qualidade técnica individual", afirmou Lecheva.
Qualificação - Outra boa notícia e fruto da parceria iniciada, garantida por Lecheva, é que os monitores e professores com atuação no Passaporte para Vitória, poderão trocar experiências com os profissionais do Paysandu e, assim, se qualificar mais ainda para a formação de crianças e adolescentes participantes do projeto.
"Isso aqui é alimentação de um sonho dos garotos que estamos acompanhando. Sabemos que a grande maioria tem um sonho de se tornar um jogador de futebol e poder dar uma melhor qualidade de vida para sua família, principalmente, mas acima de tudo, esse projeto visa formar o caráter de um cidadão", enfatizou o ex-meia do Paysandu.